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Professor do UBM analisa últimos dias da corrida presidencial

Faltando apenas quatro dias para as eleições, que acontecem no próximo domingo (3), a última pesquisa do Datafolha, apontando queda nos números da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), mudou o cenário da corrida presidencial nesta reta final.

De acordo com a pesquisa divulgada na segunda (27), Dilma lidera com 46% dos votos, seguida do tucano José Serra (PSDB) com 28% e da candidata Marina Silva (PV) com 14%.

Com um debate decisivo ainda pela frente, que será transmitido nesta quinta (30) pela Rede Globo, o professor do curso de Comunicação Social do Centro Universitário Barra Mansa (UBM), Álvaro Britto, não acredita em mudanças significativas nesses dias que antecedem as eleições, mas já admite um provável segundo turno. “Os debates exibidos até hoje, apresentam regras muito amarradas. Dificilmente haverá mudanças significativas nas pesquisas eleitorais nesses dias que antecedem o dia das eleições. Mas, não descarto um segundo turno entre Dilma e Serra”, disse.

Britto avalia com surpresa o papel que a grande imprensa exerceu nessa última semana, principalmente com a publicação de um editorial do jornal o Estado de São Paulo, que se posicionou favorável ao candidato José Serra, e a linha editorial tendenciosa adotada pela Folha de São Paulo contra a candidata do PT. “A queda do percentual das intenções de voto para a Dilma é um reflexo do ataque da mídia que influenciou principalmente a classe média”.

O professor fez uma análise das quatro principais candidaturas. Confira abaixo.

DILMA ROUSSEFF (PT)

“A Dilma representa a continuidade do governo Lula, que trouxe muitas mudanças para o país, como o resgate da auto-estima dos brasileiros e uma maior representatividade no exterior. Esse atual governo conseguiu diminuir a desigualdade entre as classes econômicas e abriu caminho para uma diminuição ainda maior. A presença do Estado na economia também é outro fator importante”.

JOSÉ SERRA (PSDB)



“Não acho que o José Serra mereça ser comparado com o Fernando Henrique Cardoso. Eles são diferentes. O Serra é mais desenvolvimentista e acredita na importância da interferência do Estado na economia. Contudo, o grupo de apoio dele ainda é o mesmo do FHC”.



MARINA SILVA (PV)

“A Marina tem um projeto pessoal para Brasil. Teve uma situação traumática quando saiu do atual governo e tenta capitalizar os insatisfeitos com a política das duas maiores lideranças. O discurso ambiental que ela usa não é novidade. Não acredito que ela tenha chances de conseguir governar o país com seu atual grupo de apoio. Se ganhar vai ter que buscar outras alianças”.



PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO (PSOL)


“O Plínio de Arruda Sampaio surge para marcar oposição e manter seu partido vivo. Ele é um cara de respeito, tem história, tem conteúdo, mas acabou se tornando um personagem caricato e espirituoso”.


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