Centro das atenções na coletiva de imprensa marcada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Felipe Massa retorna à Hungria um ano após sofrer um grave acidente que quase custou sua vida e foi o alvo principal dos jornalistas.
Por estar envolvido no último vexame da F1 quando no GP da Alemanha, onde recebeu ordens de sua equipe para deixar seu companheiro, o Espanhol Bicampeão Mundial Fernando Alonso ultrapassá-lo, Massa teve que responder inúmeras perguntas sobre a polêmica.
Quando perguntando sobre como agiria em uma situação semelhante ao ocorrido, o piloto brasileiro deixou claro: “Com certeza, eu falei com todo mundo dentro do time. Como eu disse, eu não estou aqui só para correr, estou aqui para vencer. Este é realmente o meu objetivo. Enquanto eu tiver condições de vencer, preciso ir até o final, para lutar pela vitória”.
Massa ainda fez questão de negar que é o segundo piloto da Escuderia Italiana: “Quando eu disser que eu sou o piloto número dois, então eu não vou correr mais”, disse Massa que ainda afirmou que o acontecido o deixou mais forte.
Apesar de ter deixado claro que a ação de equipe o desagradou, o piloto também frisou que em certas ocasiões é preciso trabalhar em equipe. “Estou trabalhando para um time, e sabemos o quanto é importante o trabalho em equipe. Vocês se lembram do que aconteceu em 2007 e 2008, então eu não acho que preciso ficar com todos os pontos. Se o time realmente tem a chance de vencer o campeonato, eu quero o melhor para a equipe”, ponderou Massa.
Outro que fez menção ao assunto foi o também piloto brasileiro Rubens Barrichello, que viveu situação semelhante no GP da Áustria em 2002. Barrichello saiu em defesa do compatriota e disse apoiar medidas drásticas contra ordens de equipe que influenciem no resultado final de uma corrida. “Só acho que deveríamos pensar em alguma coisa para acabar com isso, porque no fim do dia pode virar um drama”, declarou o piloto da Williams.
“Tudo o que posso dizer é que estou muito triste por ele. Felipe é um amigo e não precisava passar uma coisa tão ruim. Ninguém deveria passar por esses sentimentos”, lamentou Barrichello.
FOTO REUTERS
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